A sociedade está doente
Essa frase surgiu durante uma conversa com alguns alunos aqui na Betta, entre um treino e outro. Estávamos falando sobre como é cada vez mais comum encontrar pessoas próximas — familiares, amigos, colegas de trabalho — que vivem à base de remédios. Remédio para dormir. Para acordar. Para ansiedade. Para depressão. Para aguentar.
E o mais assustador é que, apesar de perceberem que isso não é normal, muita gente simplesmente se conforma. Houve uma normalização desse comportamento doente. Não por ignorância ou fraqueza, mas porque a vida empurra. A sociedade cobra o tempo todo: trabalhe mais, ganhe mais, pague as contas, produza, entregue, mostre que está tudo bem. A saúde? Depois a gente vê.
Você provavelmente conhece alguém assim. Alguém que está sempre cansado, irritado, sem ânimo. Alguém que já se acostumou a viver no piloto automático. Se não conhece, talvez já tenha sido essa pessoa em algum momento. Eu também.
Mas o fato de você estar lendo isso aqui, como aluno da Betta, mostra que algo em você já se rebelou contra esse modelo. Você já deu um passo na direção contrária. Já escolheu, mesmo que inconscientemente, que sua saúde merece prioridade. E isso te coloca em vantagem.
Porque o CrossFit não é só um treino intenso.. Ele é, acima de tudo, uma metodologia que promove saúde. Ele atua diretamente no seu sistema neuro endócrino — regula hormônios, melhora o humor, aumenta sua disposição. E, mais importante: te devolve uma relação mais verdadeira com o seu corpo e sua mente.
Não estamos aqui para buscar extremos, corpos irreais ou performances de atleta profissional. Estamos aqui para resgatar a saúde como ela deveria ser: funcional, consistente, possível. Um corpo que se move bem, uma mente que descansa, uma rotina que tem espaço pra você.
Fica aqui um convite: observe ao seu redor. Veja quantas pessoas estão presas nesse ciclo de adoecimento silencioso. E veja onde você está. Perceba o valor das escolhas que já fez. E, se quiser, compartilhe com alguém. Às vezes, uma simples conversa — como a que tivemos aqui — pode ser o início de uma virada.
