
Muita fé e pouca luta
Já falei aqui algumas vezes e sempre fui do pensamento que a vida é regida pela perfeita lei da semeadura: se você planta, você colhe; simples assim.
Acontece que, estudando a Bíblia esses dias, me deparei com um texto que me deixou muito intrigado, incomodado e me fez pensar sem parar na verdade disso e as consequências que isso traz ou deveria trazer para nossas vidas.
O trecho é João 4:36,37: “Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.” Agora vou te levar por onde foram meus pensamentos.
“Má nem ferrando! Eu faço o meu! Todos os dias levanto, trabalho, batalho, enfrento as dificuldades que aparecem e o que eu colho é fruto de muito esforço, estudo, dedicação… Que história é essa de colher o que os outros plantaram?”
“Ah é, bonitão? Então me diz… Que dia você abriu a sua primeira empresa? E quando foi que teve seu primeiro emprego? Você estudou? Nossa! Que incrível! Então quer dizer que você aprendeu o que outros descobriram, organizaram e disponibilizaram para você poder chegar mais rápido, mais fácil e sem tantos erros; é isso? A moto que você usa, quem construiu? Foi você que estudou as reações químicas, ou ainda que plantou a comida que está comendo? Oh alecrim dourado! Cai na real que você se aproveita imensamente do que os outros plantaram de diferentes formas…”
E aí que eu chego no ponto de entender que eu tenho a obrigação de plantar, plantar e plantar de novo! De fazer coisas que facilitem e proporcionem o melhor para a vida dos outros de novo e de novo; pois é aí que chega a lei da semeadura…
Se você apenas colher, uma hora acaba a plantação. Em algum momento, chega a conta de quantos recursos e oportunidades você tem aproveitado sem, em momento algum, retribuir.
Ninguém gosta de alguém que chega pro jantar só trazendo a fome, que senta na mesa do bar e nunca paga uma rodada. Qualquer um se cansa de pessoas que insistem em se aproveitar das brechas que se abrem, mas em raros momentos estão dispostos a sair do seu pedestal para abrir uma brecha pros outros.
É fácil falar mal do patrão e não agradecer por tudo que construiu a ponto de você ter um trabalho e poder edificar sua história. É simples chegar pra treinar e não levar em consideração que o professor naquele dia (ou aquele mês) está passando por tantas coisas que acabou dando uma aula um pouco abaixo do que você gostaria, mas ainda assim você está colhendo de algo que não plantou.
É simples: se você só colhe, uma hora vai faltar. Vai faltar ambiente preparado, estrutura montada, conhecimento disponível, gente disposta.
Você pode até não ver (ou querer admitir), mas todos os dias pisa num solo que outros araram com suor, erro, persistência e dor. E a pergunta é: o que você está deixando pronto para os próximos?
Tá fácil reclamar do coach, do chefe, do governo, da vida. Difícil é levantar a cabeça e dizer: “vou fazer a minha parte e talvez a do outro que ainda não entendeu que tem que plantar também”.
Plante. Mesmo que você nunca veja o fruto. Porque alguém plantou pra você, e nem por isso deixou de fazer.
A lei da semeadura não falha: o que você entrega volta. Pode ser que não venha rápido, mas vem. E quando vier, que não te falte colheita… por falta de plantio.
Fique com Deus!
Um grande abraço,
Henrique Elias
Betta News #87
Você está preparado(a)?

Escolha sua dupla e se prepare!
Essa semana abriremos as inscrições para o campeonato mais aguardado entre os Crossfiters.
O Betta Challenge 2025!
Ele foi pensado para ser o mais inclusivo possível, possibilitando que todos que querem se desafiar, ir a um primeiro campeonato, possam participar e se divertir acima de tudo!
PRÉ REQUISITOS DE CADA CATEGORIA

Agora está valendo! Chama sua dupla e fica ligado pra poder garantir sua inscrição ainda essa semana e não perder a condição única que vamos lançar 🔥
Here We Go Again!

Nosso atleta Victão está competindo para buscar o pódio na Elite do Monstar Games Goiânia!
Depois de 4 provas eletrizantes entre os melhores atletas do país, hoje ele enfrentará seus últimos desafios, estando a poucas posições de conquistar sua vaga na grande final!
Vamos torcer e mandar energias positivas para nosso coach estagiário!O link para assistir a prova enviamos no nosso grupo!
Vai pra cima, Victão!!
Compartilhe seus momentos no Box conosco!
Estamos disponibilizando um link no Google Photos para que você possa subir suas fotos da semana conosco. A ideia é fazer todo sábado um “dump da semana” dos alunos.
Ao compartilhar você permite que publiquemos as fotos em nosso instagram.
Para compartihar é só fazer o upload no link abaixo 👇
https://photos.app.goo.gl/UG2eyCffKnYs3sM67
News da Comunidade

Amanda Noro e Bruna Sakagami falam sobre a nova marca de roupas fitness Norami Wear
Norami começou de um jeito leve, descontraído e, sinceramente, um tanto despretensioso.
Foi na festa de fim de ano de 2024, da Betta.
Entre risadas e conversas, surgiu aquela pergunta que muda tudo:
“E se a gente criasse uma marca de roupas fitness?”
Na hora, parecia só uma ideia jogada no ar…
Mas, nos dias que seguiram, ela continuou ecoando na nossa cabeça.
Percebemos que tínhamos uma vontade em comum:
criar algo com propósito — que unisse estilo, praticidade e versatilidade para o dia a dia.
Depois das festas e das viagens de fim de ano, começamos 2025 com um novo projeto no coração:
dar vida a esse sonho e construir a nossa própria marca.
O nome veio naturalmente, da união dos nossos sobrenomes:
Noro + Sakagami = Norami.
Quando começamos a desenvolver as primeiras peças, sabíamos exatamente o que queríamos oferecer:
conforto, qualidade e elegância.
Cada escolha — do tecido ao acabamento — foi feita com cuidado, pensando em peças que realmente acompanhassem a rotina de mulheres reais.
Feitas pra durar. Pra usar muito. Pra se sentir bem.
E agora, estamos vivendo a emoção de ver tudo isso ganhando forma.
Estamos muito felizes e ansiosas com esse lançamento.
E decidimos que o lugar ideal pra esse momento tão especial é aqui mesmo: na Betta, onde tudo começou.
É aqui que a gente se encontra, treina, compartilha ideias e cria.
Não faria sentido ser em outro lugar.
Queremos agradecer de coração ao Henrique e ao Vini por abrirem esse espaço pra gente — e a todos os amigos e amigas que nos incentivaram, torceram e vibraram com cada passo.
Vocês fazem parte disso.
Nos vemos no dia 15/07. ❤️
Atenção aos Horários do Feriado 09/07:

Aniversariantes da Semana:

Carga Absoluta x Carga Relativa
Algo muito comum nos treinos de CrossFit é o trabalho com cargas: barras com anilhas, dumbbells, kettlebells, medicine balls, sandbags, entre outros. Essas cargas costumam estar descritas na lousa, determinando numericamente qual peso deve ser utilizado. Então, seria lógico simplesmente escolher essa carga — ou algo o mais próximo possível disso, certo? Talvez não. E é aí que as coisas começam a ficar mais interessantes.
Vamos a um exemplo: o treino do dia consiste em 5 rounds de 10 repetições de deadlift com 100 kg, seguidos de 10 burpees over bar. Os 100 kg representam a chamada carga absoluta: é matemática — a soma dos equipamentos resulta nesse número.
Nessa situação hipotética, digamos que 100 kg seja algo tranquilo para mim, cerca de 50% da minha carga máxima. Ou seja, uma carga absoluta de nível moderado. Mas me diga: quem nunca teve a sensação de que a barra está mais pesada em determinados dias? Ou que um peso que normalmente você executa com tranquilidade parece meio “enroscado”? Isso acontece porque o nosso organismo é multifatorial.
Você come exatamente igual todos os dias? Dorme do mesmo jeito? Sua carga de trabalho, o tempo em frente ao computador, o nível de estresse — tudo isso é constante? Todos esses fatores influenciam diretamente no seu desempenho. E é aí que entra o conceito de carga relativa.
No contexto do treinamento, há dias muito bons, dias ruins e dias comuns — que, na prática, são a maioria. A “sobrecarga” que um deadlift com 100 kg impõe ao nosso corpo varia de acordo com o dia. Nossa capacidade muda diariamente. Por isso, haverá momentos em que, mesmo sendo capaz de levantar a carga estipulada, ela estará representando outra intensidade para o seu sistema fisiológico.
Por isso, conhecer o seu corpo e seguir a recomendação do professor em relação à intensidade relativa da carga (leve, moderada, pesada) anotada na lousa é mais importante do que simplesmente obedecer ao número absoluto. Você acha mesmo que o seu corpo sabe se há 100 kg ou 80 kg na barra? Ele só reconhece o esforço que você precisa fazer para mover aquele peso.
Nosso maior objetivo será sempre realizar o estímulo desejado para o treino. Conforme prescrito (RX), como está na lousa é sim uma meta. Mas é preciso entender: tem dia que é dia e tem dia que é noite.