Você se matricula na academia, começa a treinar, não consegue acompanhar muitas vezes as instruções do professor, fica para trás da turma desde o aquecimento, não sabe a maioria dos nomes dos exercícios e os que conhece pelo nome, não sabe realizar direito.
Com o tempo você começa a entender a dinâmica, os movimentos, percebe que está evoluindo, já não fica tão perdido, faz exercícios com mais destreza e até os pesos começam a ficar leve.
E é aí que fica chato… parece que as coisas estão estagnadas e que não “muda muito”, você sente que está travado em alguns movimentos, que não evolui cargas ou ainda que está diminuindo alguns PR’s que já tinha alcançado.
Pois é, a excelência, a evolução continua não é algo atrativo, é uma tarefa muitas vezes monótona, “chata” por assim se dizer. A questão é que a repetição leva ao aperfeiçoamento, à evolução e a excelência.
Quando se sabe pouco ou quase nada, qualquer evolução é grande. Quando você não andava, ficar em pé foi comemorado, os primeiros passos e aquela corridinha então, nem se fala. Mas depois… Bom depois, você aprendeu a pular corda ou amarelinha e a comemoração não foi a mesma, afinal a evolução talvez nem tenha sido tão percebida.
O fato é que para se chegar a grandes conquistas é necessário acumular mini avanços; e quanto mais se avança, maior o esforço necessário para melhorar pequenos pontos.
Não se trata de fazer, mas fazer com consciência e com dedicação, a fim de buscar a excelência de tudo que você pode fazer. Mas essa tarefa não será recheada de aplausos e euforia.
Siga em frente em busca da excelência, mesmo que o caminho pareça sem graça.
Fique com Deus.
Henrique Elias