Despedida demais? Apego de mais

A pessoa diz que quer mudar. Mas marca a mudança pra segunda-feira. Ou pro mês que vem. Antes… precisa se despedir: do açúcar, do rodízio, do fast food, da bebida, da preguiça. Faz até cerimônia: “última vez”, “despedida oficial”. Mas pera lá… você se despede de algo que ama. Não daquilo que te faz mal.
Quando um relacionamento te destrói por dentro, você vai embora. Quando um trabalho suga sua energia, você se demite. Simples assim. Sem carta de despedida. Sem abraço de adeus. Então por que tanta despedida de hábitos que você diz que quer largar? Talvez porque não quer largar. Talvez porque ainda existe apego onde deveria haver ruptura. O velho confortável sempre tenta te convencer de que merece uma última chance.
A Palavra nos diz, em Hebreus 12:1 “Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta.”
Livrar-se. Não é negociar. Não é adiar. É largar. A verdade é que a gente se acostuma com o que nos destrói. E por isso, camufla apego de “despedida”. Mas quem quer recomeçar… não celebra o fim do velho — escolhe o início do novo.
Como diz Filipenses 3:13-14: “Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo.”
Você não precisa de um último doce. Precisa de uma primeira escolha saudável. Não precisa de mais uma recaída emocional. Precisa de distância emocional pra se proteger. Não precisa de mais um desabafo sobre o trabalho tóxico. Precisa agir, mudar, virar a chave. Não precisa de mais uma semana “de leve” no treino. Precisa de compromisso real com sua evolução.
Despedidas demais revelam apego demais. E apego ao que te mata… te impede de viver. Quer mudança? Então para de tentar salvar o que já devia ter morrido. Você não precisa se despedir.
Você só precisa ir.
Fique com Deus!
Um grande abraço,
Henrique Elias

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