Era pra ser uma quinta normal, mas não foi! Fui passar casa dos meus pais, aquela visita de rotina, pra ver como estavam, falar da vida e tudo mais. Até aí, sem novidade, mas eu não tinha noção do que me esperava.
Quando estava chegando no hall do apartamento já comecei a sentir aquele cheiro característico, que eu reconheceria há quilometros de distância não importa o tempo que passe: minha mãe estava fazendo bolo de cenoura, meu preferido! Quando abri a porta, a coisa melhorou! Tinha acabado de sair do forno e meu pai, meu maior concorrente, não estava lá pra dividir o bolo! rs
Eu não tinha como saber que ela estava fazendo o bolo e nem ela sabia que eu ia passar lá, mas foi a união da fome com a comida predileta! Que coisa boa!
Essa foto me lembra exatamente de outro momento que vivi isso! Era a seletiva para o TCB 2014, minha primeira competição individual. A primeira prova era uma Diane (Deadlift e HSPU), dois movimentos que eu sempre gostei. Foram eles que me colocaram no jogo, já que muitos competidores caíram nessa prova por não alcançar a nota mínima de corte.
A vida é composta de momentos de sorte, mas só tem sorte quem está no lugar que deveria estar e com a preparação necessária.
Muitas pessoas esperam ansiosamente por um momento que possam brilhar, aguardam que a sorte sorria, mas grande parte não se prepara para isso!
Se você sabe que não é bom em um determinado movimento e simplesmente ignora, fica mais difícil de receber esse sorriso! Se tem uma competência que precisa desenvolver no trabalho, mas não vai atrás de desenvolver, advinha?
O fator sorte existe, mas talvez ela esteja tentando te achar e você não está pronto para encontrar com ele, ou simplesmente não está “no lugar certo”.
A fome não passa se você não comer, mas a refeição tem que ser preparada ou ter a sorte de chegar na hora que está saindo do forno.
Deus te abençoe!
Um grande abraço,
Henrique Elias