Dor é um sinal de atenção, mas nunca deve ser um impeditivo. Ela não é normal, mas calma: é comum a todos. Se alguma dor aparecer, é um alerta — avise seu professor e comece a investigar as causas.
A dor não vai simplesmente desaparecer, mas também não deve te afastar dos treinos.
Movimentar-se tem o poder de estimular o fluxo sanguíneo e reduzir a rigidez, facilitando a entrega de nutrientes aos tecidos, inclusive no local da dor.
“Meu médico mandou eu ficar em repouso, sem praticar atividade física.”
Dor no tornozelo: “Pare de treinar.”
Dor na lombar: “Fique de repouso.”
Dor no joelho: “Melhor não fazer nenhum treino.”
Pronto: agora você tem dor no tornozelo, joelho, na lombar, no punho e, de brinde, no quadril.
Isso não é apenas perigoso — isso é uma VERGONHA!
Qualquer recomendação de interromper a atividade física por conta de uma dor localizada, que poderia ser isolada e tratada sem abandonar o movimento, é inaceitável.
O que deve existir é comunicação e trabalho conjunto com bons profissionais. O segredo é se comunicar. Se estiver com dor, sinalize ao seu professor antes da aula. Sentiu desconforto ou dor durante algum movimento? Fale.
A base do CrossFit é ser inclusivo e adaptável. Existem diversas formas de manter a função e o condicionamento, mesmo sem utilizar o movimento que gera dor. O movimento é o caminho mais rápido para que a dor vá embora.
Dor de lesão e desconforto são coisas completamente diferentes.
Desconforto é essencial para gerar adaptação e saúde. Saber diferenciar os dois é fundamental — assim, você evita ouvir de um médico que deve parar de treinar só porque está sentindo dor depois de anos de sedentarismo.
Movimentar-se é a forma mais natural de expressar saúde.