Quantas vezes você já se pegou repetindo as mesmas escolhas, mesmo sabendo que elas não te levam pra onde você quer chegar? A gente camufla isso com frases bonitas como “hoje não deu”, “eu mereço descansar”, ou “amanhã eu compenso”, mas a verdade é uma só: tudo aquilo que você não muda, você está escolhendo. Quando você opta por fazer o que é confortável, está automaticamente deixando de lado o que você é capaz de fazer. E isso tem um preço — o preço de nunca sair do lugar.
Ficar adaptando o mesmo movimento por meses, manter os mesmos hábitos que te sabotam, insistir em desculpas recicladas… tudo isso parece inofensivo, mas aos poucos vai matando a sua potência. E o pior: você se acostuma. Se acostuma com menos, com mediano, com uma vida morna. O problema não é errar ou cair, o problema é se tornar bom em ser medíocre e achar que isso é suficiente. “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” — tá em Provérbios 24, mas podia estar estampado na porta de qualquer box de Crossfit!
Não é sobre treinar todo dia no 100%, nem sobre ser o melhor da turma. É sobre não se esconder atrás do cansaço ou da desculpa do “pelo menos eu fui”. É sobre saber que tem algo maior dentro de você, e parar de aceitar tão pouco. Porque o que te trava não é a dificuldade do caminho, é a sua decisão inconsciente de não se mover. E quando você escolhe o conforto em vez do crescimento, está dizendo pro mundo (e pra si mesmo): “isso aqui é o suficiente pra mim”. Mas você sabe que não é!
O desconforto é o lugar onde as coisas acontecem.
É onde o músculo cresce, o caráter é forjado, a fé se fortalece.
Se você continua fazendo o que sempre fez, continua sendo quem sempre foi.
A escolha está nas suas mãos — e o resultado também.
Fique com Deus!
Um grande abraço,
Henrique Elias