Não dá pra voltar atrás

Sempre ouvi dizer que a ignorância às vezes é uma benção! Mas não a ignorância no sentido pejorativo (burrice ou algo assim), mas no sentido de quem ignora algo, não sabe da existência. Isso era um tanto difícil para eu entender.
Há um tempo atrás ouvi um palestrante falando que depois que você vê algo não dá mais pra “desver”. Na ocasião ele falava sobre uma pessoa ter uma experiência de outro nível; como por exemplo comer em um restaurante mais requintado, ir a um hotel cinco estrelas, andar de primeira classe ou coisas desse tipo. A idéia é de que a partir do momento que você experimenta algo superior, o que você conhecia antes passa a ser visto diferente.
Legal Henrique, o que isso tem a ver comigo? Com o meu Crossfit?
Tem um exercício que fazemos que é o Front Rack Hold (por exemplo), no qual você coloca até 110% da sua carga só para o seu corpo começar a se acostumar com isso; fazemos isso com Snatch Deadlift a 105% para também ter a experiência. Quando o coach te ajuda a entrar no BMU, é a mesma lógica.
Quem foi no campeonato esses últimos finais de semana, seja para assistir ou competir, teve uma experiência de ver, ouvir e viver algo que não tem como ser tirado.
Se você já seguiu um plano alimentar direitinho, treinou 5 a 6 vezes na semana, viu que é capaz e a diferença que isso faz no seu corpo, na sua saúde e até na sua mente. NÃO TEM COMO DESVER.
Sabe qual o problema? Está nas suas mãos agora se enganar e dizer que você não tem tempo, que não consegue, que a idade não permite, que é por causa disso ou daquilo ou então assumir que é capaz, que já esteve lá de algum modo e agora estará por seus próprios meios.
Independente de como você queira pensar, o que você viveu não tem como voltar atrás.
Coloque-se em situações que te provem cada dia mais que você é capaz e não se permita dar passos pra trás, “nem pra pegar impulso” (Clóvis de Barros). Seja indo pra um Campeonato, uma prova de rua, o Betta Fit, viva experiências que te provoquem a ser melhor.
1% melhor a cada dia.
Fique com Deus!
Um grande abraço,
Henrique Elias