No que você é bom

Nós não crescemos na direção daquilo que fazemos quando alguém está olhando, na verdade caímos no jeito que somos quando ninguém está vendo. No final, o que interessa é o trabalho que você faz sem que alguém observe, pois, na realidade, você é o que faz, não o que diz ser.
Tudo aquilo que você faz com frequência você tem a tendência a se tornar bom! Se você treina errado, faz um movimento torto, vai ficar cada vez melhor em fazer daquele jeito. Se você “abre uma exceção” no plano alimentar dia sim, dia não, se torna bom em furar o que deveria estar seguindo.
Poderia expandir isso para todas as áreas da vida! Você pode fazer uma doação quando está em evidência, mas não crescer nessa direção se for algo isolado. Pode ser simpático com as pessoas um dia, mas se não é uma rotina, um hábito, não vai se sustentar.
Busque fazer o que deve ser feito até que seja normal, usual, um hábito. E se não se tornar natural, continue insistindo, seguindo a trilha mesmo quando ninguém estiver olhando ou aplaudindo.
Se você se acostuma a ir mais firme, se puxar mais, dar mais de si mesmo, isso se torna um hábito. Com certeza você terá um dia que não estará bem, na sua melhor performance; porém o seu desempenho “mediano” (o dia ruim) já é tão bom que você se sente no mínimo satisfeito, ainda que não tenha conseguido ir até onde sabe que poderia.
Por exemplo um jogador que treina muito, se dedica fortemente. nem todas as vezes que ele “entra em campo” está num bom dia. Porém, se a régua dele está alta, o nível é diferenciado, “até jogando mal ele desequilibra”, entende? Então fazer bem tudo que tem a ser feito se torna um hábito. Quando estiver em um momento nem tão bom, sua mente e seu corpo farão o dia (ruim) ser bom.
É mais fácil terminar um WOD quando todo mundo em volta te impulsiona, conta, grita, faz junto… Mas e sozinho? Você seria capaz? Ou iria desistir? Pense nisso!
Fique com Deus!
Um grande abraço,
Henrique Elias

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